segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MOMENTOS MUR - COMEMORANDO 8 ANOS DE MUR

                     Consagração da Elza na Catedral de São João Batista da Arquidiocese de Niterói - 24 de outubro de 2008

                                                        MUR Rio/Niterói em Palmas - ENUR 2008
                                                                   ENUR 2010 - BRASÍLIA
                                                 Meninas do GOU Comunicando Deus e a 'invasora'
                                                        Confraternização de despedida 04/02/2010
                                                     Meninas do MUR/Al 07/09 despedida das famílias
                                                 Matando a saudade com o pessoal do MUR Rio/Niterói
                                             Aniversário com o MUR/Al num GPP especial
                                                      Retiro de Carnaval - conhecendo o povo MUR/Al   
                                                             GPP na casa da Marcinha - 16/09/2010
                                                                 Aniversário da Carol - 12/09/2010
                                                 Fim de retiro de carnaval em Monteirópolis MUR/Al
                                                                 Leo, Lívia e eu - ENUR 2010
                                                              Foto oficial do MUR/Al
                                                         GPP na casa da Marcinha - 16/09/2010
                                                               Aniversário da Carol - 12/09/2010
                                                          GPP especial - com o pessoal do MUR/Al
                                                        Outra do aniversário da Carol
                                                              Com o pessoal do MUR/Rio

Lealdade a Cristo, lealdade ao irmão

“Por isso não desanimamos desse ministério que nos foi conferido por misericórdia. Afastamos de nós todo procedimento fingido e vergonhoso. Não andamos na astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus. Pela manifestação da verdade nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus.” (2Cor 4, 1s)

Certo dia, em preparação a um Congresso da RCC, perguntávamos ao Senhor: “Qual é a conversão que o Senhor espera de nós?” Começamos a rezar nesse sentido e Deus nos deu uma palavra: “Lealdade”. Em seguida, veio a confirmação na Palavra: 2 Coríntios 4, 1-6.

No mundo atual, as pessoas são muito desleais, fingidas, falam umas das outras pelas costas, acusam-se mutuamente, condenam-se mutuamente. Quem acusa é o demônio. O livro do Apocalipse, no capítulo 12, versículo 10 diz que ele nos acusa dia e noite diante de Deus. Ele é o pai da mentira e do fingimento, portanto, sempre que formos astutos e fingidos estaremos nos submetendo ao demônio ao invés de nos submetermos ao Senhorio de Jesus. Afinal, quem nós queremos que seja o Senhor de nossas vidas?

O demônio nos acusa, mas Jesus nos defende: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo, mas eu roguei por ti para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos”. (Lc 22, 31)

Nessa passagem do evangelho de Lucas, Jesus se revela como nosso intercessor diante das acusações do inimigo, mas Ele também nos exorta a fazermos o mesmo quando nós virmos os nossos irmãos sendo atacados, denegridos, acusados. Jesus diz: “E tu, por tua vez, confirma os teus irmãos.” Em outras palavras, Ele nos pede para sermos defensores uns dos outros, para sustentarmos uns aos outros, mostrar uns aos outros a quem realmente pertencemos.

Sempre que formos leais, verdadeiros, advogados de defesa dos outros e não de acusação, então a luz de Deus ilumina a nossa vida e sentimos muita liberdade e muita alegria.

Certa vez, li o testemunho de um pregador americano, numa revista. Esse homem dizia: “Deus sempre atende as minhas orações e isso tem acontecido desde que eu, em obediência à palavra de Deus, resolvi nunca mais acusar ninguém, mas pelo contrário, sempre procurar defendê-las e dizer algo de bom sobre elas para abençoar suas vidas com minhas palavras”. Lendo seu testemunho, lembrei-me da segunda carta de Pedro que diz: “Abençoai, pois para isto fostes chamados, para que sejais herdeiros da bênção. Com efeito, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie sua língua do mal e seus lábios de palavras enganadoras; aparte-se do mal e faça o bem, busque a paz e siga-a”. (2Pd 3, 9b-11)

Nesta semana, meditemos na palavra “lealdade”, procuremos fazer da lealdade a Jesus Cristo, ao seu evangelho e aos outros a nossa meta de conversão. Sinto que, da mesma forma que aquele pregador americano, teremos muitos testemunhos de orações respondidas para dar.

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Extraído do site: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=962

FORMAÇÃO RCC - O SONHO DE DEUS

Formação /
Publicado no dia 06/10/2010
10:45:39
O sonho de Deus

“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra.’ Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. (...) Deus contemplou toda a sua obra e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.” (Gn 1, 26-27.31)

O primeiro homem não só foi criado bom, mas também foi constituído em uma amizade com o seu Criador e em uma tal harmonia consigo mesmo e com toda a criação que o rodeava, que só serão superadas pela glória da nova criação em Cristo.

Interpretando de maneira autêntica o simbolismo da linguagem bíblica à luz do Novo Testamento e da Tradição, a Igreja ensina que os nossos primeiros pais Adão e Eva foram constituídos em um estado de “santidade e de justiça original”. Esta graça diante da santidade original era uma “participação da vida divina”.

Pela irradiação desta graça, todas as dimensões da vida do homem eram fortalecidas, o homem não deveria nem morrer, nem sofrer. A harmonia interior da pessoa humana, a harmonia entre o homem e a mulher e, finalmente, a harmonia entre o primeiro casal e toda a criação constituíam o estado denominado “justiça original”.

O “domínio” do mundo que Deus havia outorgado ao homem desde o início realizava-se antes de tudo no próprio homem como domínio de si mesmo. O homem estava intacto e ordenado em todo o seu ser, porque livre da tríplice concupiscência (cf. 1Jo 2, 16) que o submete aos prazeres dos sentidos, à cobiça dos bens terrestres e à autoafirmação contra os imperativos da razão.

O sinal da familiaridade com Deus é o fato de Deus o colocar no jardim. Lá vive “para o cultivar e o guardar” (Gn 2, 15): o trabalho não é uma penalidade, mas sim a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível.

É toda esta harmonia da justiça original, prevista para o homem pelo desígnio de Deus, que será perdida pelo pecado dos nossos primeiros pais. (CIC 374-379)

Em nossa experiência cristã, muitas vezes ouvimos falar sobre o pecado original. Aprendemos que Adão foi o responsável pela perda da intimidade de todo o gênero humano com Deus. Vemos a nossos primeiros pais apenas como os culpados pela desobediência. Esta visão limitada influencia a maneira como vemos a natureza do próprio Homem. Muitas pessoas que vivem a realidade do Espírito passam a ver sua humanidade como um peso, um fardo a carregar durante a ‘travessia terrestre’. Para compreender o papel e principalmente o valor cristão de nossa humanidade, é preciso resgatar o plano de Deus para esse Homem, antes da queda.

A Palavra nos conta que Deus desejou, planejou e criou o Homem. E o fez conforme Sua vontade. Nada Lhe escapou. A bondade e o Amor do Pai pelo Homem o fizeram desta forma.

O Catecismo ainda nos ensina: “De todas as criaturas visíveis, só o homem é capaz de conhecer o seu Criador; ele é a única criatura na terra que Deus quis em si mesma; só ele é chamado a compartilhar, pelo conhecimento e o amor, a vida de Deus. Foi para este fim que o homem foi criado, e aí reside a razão fundamental da sua dignidade” (CIC 356). Podemos dizer que o maior presente de Deus ao homem é a sua própria humanidade. Todos os outros valores dados ao homem pelo seu Criador, como a vida, a liberdade, o amor, giram em torno da sua humanidade. Apenas ao gênero humano foi dada tal dignidade. Como exemplo, citamos: uma árvore tem vida, mas, dependendo da situação, pode ser cortada; um animal tem vida, mas em alguns casos, precisa ser sacrificado. Só a vida humana não pode ser ameaçada em nenhuma circunstância. Toda a vida é valiosa, mas a do ser humano é mais ainda. “O homem na verdade não se engana quando se reconhece superior aos elementos materiais, e não se considera somente uma partícula da natureza ou um elemento anônimo da cidade humana. Com efeito, por sua vida interior, o homem excede a universalidade das coisas. Ele penetra nessa intimidade profunda quando se volta ao seu coração, onde o espera Deus, que perscruta os corações, e onde ele pessoalmente sob os olhares de Deus decide a sua própria sorte.” (GS 14, 2)

Desta forma é preciso entender que o Amor paternal de Deus está sobre o gênero humano desde a criação e nunca se afastou dele. E este Amor se derrama justamente dessa forma porque somos ‘gente’, por que somos seres humanos. Diz o Eclesiástico: “Que raça é digna de honra? A raça dos homens” (Eclo 10, 19).

Santa Catarina de Siena orava: “Que motivo vos fez construir o homem em dignidade tão grande? O amor inestimável pelo qual enxergastes em vós mesmo a vossa criatura e vos apaixonastes por ela; pois foi por amor que a criastes, foi por amor que lhe destes um ser capaz de degustar o vosso Bem eterno” (Dial. 4, 12). E São João Crisóstomo: “Quem é, pois, o ser que vai vir à existência cercado de tal consideração? É um homem, grande e admirável figura viva, mais precioso aos olhos de Deus do que a criação inteira: é o homem, é para ele que existem o céu e a terra e o mar e a totalidade da criação, e é à salvação dele que Deus atribuiu tanta importância, que nem sequer poupou seu Filho único em seu favor. Pois Deus não se cansou de tudo empreender para fazer o homem subir até ele e fazê-lo sentar à sua direita.” (Serm. In Gen. 2, 1).

Quando o Senhor criou a humanidade, tinha um projeto, um sonho. É disso que nos fala o Novo Catecismo: “(...) Adão e Eva foram constituídos em um estado de ‘santidade e justiça original’”. A santidade é a participação da vida divina. A justiça é a harmonia do Homem com Deus, com a Mulher, com toda a criação e consigo mesmo. A harmonia consigo mesmo é o autodomínio. Esse é o projeto de Deus para o Homem. Quando vem a queda, Deus não desiste de seu projeto. Com a saída de Adão e Eva do Paraíso, tem início o esforço do Pai para recuperar seus filhos (cf. Gn 3, 15).

A queda de Adão e Eva não é uma consequência de sua humanidade, antes o é do mau uso da liberdade, do livre arbítrio concedido por Deus. A queda não acontece porque Adão é um ser humano, mas porque não soube obedecer a Deus e deixou-se levar pelas seduções do Mal. Desde então pesa sobre o gênero humano o pecado original. Mas “onde abundou o pecado, superabundou a Graça” (Rm 5, 20). Glória a Deus pela sua misericórdia! O que é preciso entender é que o Senhor não criou o Homem com tendência ao pecado, porém esta tendência ocorre pela marca do pecado original. Mas o Senhor não permitiria que sua criatura mais querida permanecesse exilada do Paraíso eternamente. “O que era impossível à Lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez. Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela Lei, fosse realizada em nós que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito (Rm 8, 3-4).

Na cruz de Cristo, o Pai resgata para nós o que Adão perdera. O Senhor nos devolve o ingresso à intimidade de Deus. E isso vale também para o nosso corpo, para nossa humanidade inteira, porque, na pessoa de Jesus Cristo, o gênero humano é devolvido à sua plenitude. A pessoa de Cristo eleva a pessoa humana às origens, antes da queda. Glória ao Senhor por isso! “Convém que façamos festa porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado!” (Lc 15, 23-24). O Pai conquistou para nós, através de Seu Filho, a possibilidade de vivermos novamente para o Seu sonho para a humanidade. O Novo Adão nos eleva ao que verdadeiramente somos: imagem e semelhança de Deus.

Com tudo isso, entendemos o valor que o Pai dá à nossa humanidade. Não é à toa que, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, o Magistério nos ensina: “Corpo e alma, mas realmente uno, o homem, por sua própria condição corporal, sintetiza em si os elementos do mundo material, que nele assim atinge sua plenitude e apresenta livremente ao Criador uma voz de louvor. Não é, portanto, lícito ao homem desprezar a vida corporal, mas, ao contrário, deve estimar e honrar o seu corpo, porque criado por Deus e destinado à ressurreição no último dia. Mas, vulnerado pelo pecado, o homem sente as revoltas no corpo. Portanto, a própria dignidade do homem pede que ele glorifique a Deus, em seu coração, não lhe permitindo servir às más inclinações do coração” (GS 14, 1).

O pecado não é consequência de nossa humanidade, mas da concupiscência que habita em nós. Nossa humanidade é muito mais do que nosso pecado. Vencida a concupiscência, temos o Homem Pleno, cheio do Espírito Santo, conformado a Cristo, com quem crucificamos a carne para viver no Espírito. “Ora, se Cristo está em vós, o corpo em verdade está morto pelo pecado, mas o Espírito vive pela justificação. Se o Espírito Daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós” (Rm 8, 10-11). Alegre-se, pois, irmão, porque não fomos abandonados aos caprichos das nossas paixões. Antes fomos investidos da força do alto para elevar essa humanidade à “estatura de Cristo”.

Portanto, irmãos, nossa humanidade deve ser cultivada e não negada. Nossa ascese, nossa vida de oração, não pode ter por objetivo negar o que somos, o modo como fomos feitos pelo Criador. Antes, nossa caminhada deve buscar elevar essa humanidade ainda mais, assemelhando-a cada dia mais ao Cristo Senhor nosso. Ele veio “para que as ovelhas tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10, 10). Isso significa viver em plenitude todas as vocações, chamados e aptidões. “Onde Deus te semeou é preciso florescer”, era o canto de Santa Teresinha. Dentro de cada homem há a semente do Reino, os talentos para construí-lo. Esses talentos se traduzem primeiramente nos nossos dons infusos, aqueles naturais: o gosto pelo esporte, pela leitura, pela natureza, por matemática ou por ciências, a facilidade para memorizar coisas, para cantar, o desejo de estudar, a carreira escolhida etc. Depois vêm os carismas e dons de serviço à Igreja. É preciso multiplicar todos esses dons, cultivá-los. Jamais enterrá-los (cf. Mt 25, 14-30).

Muitas vezes vemos irmãos de caminhada, abrasados pelo calor do Senhor, que, talvez por causa de direcionamentos equivocados, decidem negar tudo o que são, identificando nisso a conversão ‘radical’. Com o tempo, esse comportamento, não raro, desabrocha em frutos de amargura, frustração e rancor contra o próprio Senhor. A árvore se conhece pelos frutos, diz a Palavra. A verdadeira conversão liberta, não castra. Muitos chegam até a abdicar dos seus próprios sonhos, dos desejos mais íntimos em relação ao futuro. Não percebem que eles foram plantados pelo próprio Deus Sonhador em seus corações. Cada sonho do Homem é um pequeno pedaço do Sonho do Pai. Jesus não veio para condenar, mas para salvar; não veio para negar, mas para transformar. Converter-se implica em abandonar o pecado e não a natureza humana criada por Deus.

É vital, para o Reino e para o indivíduo, que a humanidade de cada um seja resgatada. O Senhor não nos chamou do pó para sermos anjos. Chamou-nos a sermos Humanos! Fazendo isso, estaremos aproximando-nos mais e mais do Sonho de Deus. E é assim que Deus nos ama: com o Amor de Pai, que conhece profundamente o filho, a quem gerou no mais íntimo do seu Ser e a quem conhece antes mesmo do nascimento. O Pai te conhece, sabe dos teus anseios e de tuas necessidades. Que nossa alma não se atemorize diante de nossa humanidade, antes saiba ser esse o lugar privilegiado da manifestação do Amor do Pai.

QUIROGA, Aldo Flores e FLORES, Fabiana Pace Albuquerque. Práticas de Vida e Relacionamento – Ministério Jovem RCCBrasil. Módulo Serviço – Apostila I. 2ª edição.


Siglas:

CIC – Catecismo da Igreja Católica

GS - Constituição Pastoral Gaudium et Spes

Extraído do site: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=962

Moções proféticas por Maria Beatriz

Moções Proféticas /
Publicado no dia 08/09/2010
18:25:30


Fé em Deus, poder da palavra de fé

“Em verdade vos declaro: Todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre.” (Mc 11, 23)


Em 2007, recebemos uma passagem em oração que já partilhei com vocês e até com outros povos, uma palavra poderosa que já mudou muitas vidas: Isaías 45, 15-18. Quando recebemos esta passagem, o Senhor nos disse: “Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé”.

Orava perguntando ao Senhor que moções colocar no portal esta semana e fui levada a refletir novamente nessa exortação que Ele nos fez. Senti que Deus nos exortava a expressar de forma mais declarada a nossa fé, que temos usado uma mesma “cantilena” (cantiga monótona, conversa que cansa) e que está na hora de mudarmos de tom, de afirmar nossa fé com palavras, de cantar um cântico novo.

Assim sendo, de agora em diante, façamos o exercício da fé, declarando sobre as situações que nos angustiam: “Jesus é o Senhor dessa situação, ele já resgatou a tudo e a todos com o seu precioso sangue.” Enquanto assim falamos, dentro do nosso coração mantemos a fé em Deus e lembramos que Jesus é vitorioso, que Ele já venceu o mundo.

Então, ao invés de nos lamuriarmos, de nos queixarmos das pessoas e das situações vamos declarar com fé que tudo está nas mãos de Deus e que Ele pode realizar o impossível. Estaremos deste modo falando a linguagem do Espírito e Ele mesmo há de colocar um cântico novo nos nossos lábios, Ele mesmo vai confortar o nosso coração e nos dar forças, iremos criar um ânimo novo e animar com a nossa nova disposição todas as pessoas ao nosso redor.

Basta, portanto, de nos sentirmos derrotados com as situações que nos oprimem. Se Deus nos dá essa moção é porque Ele quer realizar obra nova, Ele quer intervir nessas situações. As nossas afirmações de fé serão o sinal para Deus começar a agir. Se dissermos, sem duvidar no coração, que o monte das discussões e falta de entendimento, que o monte das dívidas, que a montanha opressora das drogas e das doenças se retire e que vença o poder de Deus, então esse poder vai se manifestar, primeiro dentro de nós, mudando a nossa maneira de sentir e nos dando nova alegria e depois irá mudando as próprias situações apresentadas. Novas soluções, as soluções de Deus, vão aparecer se deixarmos o Espírito Santo colocar em nossa boca um cântico de fé e esperança. Todo o nosso ser, mente, coração, palavras e ações deve ser a expressão da nossa fé, tudo em nós deve dizer a quem pertencemos. Não devemos dar permissão para o mal agir na nossa vida com o nosso desânimo e murmuração. Devemos sim, com as nossas palavras de fé, convidar o Espírito Santo para intervir. João Paulo II dizia: “Toda vez que o Espírito Santo intervém, Ele deixa as pessoas atônitas. Ele traz uma surpreendente novidade sobre os acontecimentos; Ele muda radicalmente as pessoas e a história”.



As Moções Proféticas são redigidas por Maria Beatriz Spier Vargas, secretária-geral do Conselho Nacional da RCC.

Texto extraído do site: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=957

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A arte de reconciliar-se com os próprios limites

A arte de reconciliar-se com os próprios limites


Ninguém consegue ser perfeito em todas as coisas

A limitação é uma realidade profundamente inerente ao humano. Ser gente significa ser essencialmente limitado e marcado pela fragilidade.

Não existem super-homens – por mais que a sociedade e as circunstâncias atuais façam com que muitos acreditem sê-lo –, toda pessoa humana é marcada por algum tipo de imperfeição, com a qual, em algum momento de sua história, terá que se encontrar.

Ninguém é bom em tudo, ninguém consegue ser perfeito em todas as dimensões de sua vida: há quem seja bom no trabalho, mas falho nos estudos; assim como há aqueles que são perfeitos em casa como pais e esposos, mas nunca conseguem ascensão profissional; ainda existem aqueles que são ótimos nos esportes e péssimos na dimensão relacional/afetiva; da mesma forma, há os que possuem muitos amigos, mas não conseguem se firmar em um namoro ou relacionamento sério; e assim por diante. Todos portamos algum tipo de imperfeição e limite, com os quais teremos de aprender a “dialogar” em nossa trajetória pela vida.

A verdadeira virtude consiste em saber, de fato, dialogar com os próprios limites, reconciliando-se constantemente com eles e buscando realmente integrá-los àquilo que somos, visto que somos um “acontecimento” composto por virtude e fraqueza.

A maturidade só será concebida no coração que soube relacionar seus prós e contras, suas virtudes e limites, integrando-os ao que se é (com consciência da própria verdade) e buscando assim potencializar as virtudes e trabalhar as fraquezas.

O autoconhecimento é essencial em todo processo de crescimento e maturação enquanto gente, e principalmente, o conhecimento dos próprios limites. Do contrário, a pessoa será eternamente escrava de uma ilusão desencarnada acerca de si, não podendo crescer e experienciar a alegria e a liberdade que brotam do fato de reconciliar-se com os próprios limites.

Há limites que poderemos vencer, contudo, há aqueles com quais teremos que aprender a conviver… Quem não aceita os próprios limites acabará empregando – inutilmente – uma imensa energia no combate a um inimigo fictício, gerando assim um conflito interior desnecessário, pelo fato de combater uma realidade que deveria, em vez de negada, ser agregada ao todo que o compõe.

O limite é algo natural e até mesmo pedagógico no processo humano: negá-lo seria negar a própria humanidade e dependência do Eterno.

Reconciliar-se com os próprios limites: eis um passo de sabedoria que nos faz mais completos e encontrados em nossa verdade. Tenhamos a coragem de assurmir tal postura e atitude, e contemplemos os belíssimos frutos que procederão de semelhante prática e compreensão.

Adriano Zandoná

verso.zandona@gmail.com

Adriano Zandoná Seminarista e Missionário da Comunidade Canção Nova. Reside na Missão de Cachoeira Paulista. É formado em Filosofia e em Teologia, e está preparando-se para a Ordenação Diaconal. Atualmente trabalha na Rádio Canção Nova, onde apresenta o programa “Viver Bem”. Acesse: blog.cancaonova.com/adrianozandona e acompanhe outros artigos do autor.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12031

Servir e aceitar o outro - Reflexão do Pe. Marcos Pacheco

Um reflexo da nossa mania de grandeza

Uma das realidades mais sérias que trazemos em nós, fruto do pecado original, é a mania de grandeza e a sede pelo poder. Como, dentro de nós, grita uma grande vontade de querermos ser os maiores diante dos outros!

Jesus – muito bem dito isso pelo apóstolo Paulo aos Filipenses – mostrou o itinerário de como sermos grandes, ou seja, o Senhor não se apegou à Sua condição divina, mas assumiu a humanidade de todos nós e esvaziou-se, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Este é o caminho.

Na Igreja de Jesus existe – caso contrário seria anarquia – a disciplina e a autoridade; para Cristo, e consequentemente para a Igreja, a autoridade significa serviço, doação da vida aos outros. O maior é aquele que serve, pois há mais alegria em dar do que em receber.

Hoje em dia, muitas pessoas se encontram cegas pelo poder, achando que o poder seja capaz de fazê-las felizes. Pura ilusão, pois a felicidade consiste em darmos a vida pelos outros, procurando sempre estar em último lugar, cedendo o melhor para o outro.

Uma pergunta muito séria é esta, e precisamos respondê-la: estou buscando a autoridade fora de mim, pois dentro do coração nada há pelo fato de eu não estar servindo? Ou minha vida, pela simples atitude de serviço, faz com que eu saboreie a autoridade?

Pelo batismo recebemos essa autoridade e temos de colocá-la a serviço; caso contrário, precisamos buscar fora a autoridade que está em nós e que, nós, a qualquer custo, se preciso for, destruímos o outro para chegar a nossos objetivos.

Uma outra coisa muito séria é quanto ao fato de aceitarmos quem pensa diferente de nós. João e Tiago se enfureceram com aqueles que estavam profetizando em nome de Jesus, mas não O seguiam. ( conf. Lucas 9,46). Somos, também, filhos do trovão; queremos que tudo esteja dentro do nosso monólogo; no qual pensamos que Deus vai fazer o que nós queremos e do jeito nosso.

João e Tiago queriam pôr fogo em tudo; na verdade, destruir e terminar sempre foi mais fácil nesta vida; para tudo. Difícil é virmos com novas ideias e projetos e delicadeza de pensamento. Destruir sempre foi mais fácil; difícil é vir com projetos claros.

Como é difícil conviver e amar aquelas pessoas que pensam diferente de nós, agem de forma diferente, comungam de ideias opostas às nossas! E, muitas vezes, em vez de fazermos dessas diferenças oportunidades de aprendermos e crescermos com elas, nos afastamos delas [pessoas que pensam diferente de nós] pelo preconceito e as rotulamos.

Que Deus Nosso Senhor nos dê a graça de nos colocarmos a serviço uns dos outros e de aceitarmos aquele que pensa, age e se porta diferente de nós.


Padre Marcos Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12032

Nossa vida de oração

Deus quer falar conosco sobre aquelas coisas que não vieram d'Ele

A oração constitui um dos elementos fundamentais da nossa vida espiritual. Santa Teresa de Ávila afirma: "Quem reza se salva; quem não reza se condena". A maior graça que possuímos, a qual nos foi dada no batismo, é poder chamar Deus de "Pai"; podemos e devemos chamá-Lo assim, pois somos Seus filhos no Filho.

Se somos filhos – e o somos! – precisamos estar constantemente na casa do Pai, pois o lugar dos filhos é em casa junto do Pai. Jesus é este que sempre se encontra retirado em profunda oração a Deus.

E o que é a oração? Os discípulos querem aprender e perguntam ao Senhor Jesus como rezar. A oração é o colóquio de amor entre duas pessoas que se amam; é o diálogo mais profundo da vida e da alma com Deus, na certeza de que podemos derramar a nossa vida – com tudo que ela compõe – na presença do Deus-amor.

A essência da minha oração jamais será a fidelidade – sempre estou em oração. Jamais será a piedade – estar todo inteiro na oração. Tudo isso é consequência da oração. A essência da oração é a verdade, a minha verdade acerca de tudo aquilo que sou, vivo e estou sentindo. Na verdade, reza quem toma a atitude de rasgar as vestes na presença do Senhor. Os maiores homens e mulheres da Sagrada Escritura sempre tomaram a decisão de rasgar as vestes diante de Deus Todo-poderoso. O que significa rasgar as vestes? Significa desnudar-se diante de Deus Pai; significa arrancar as máscaras de hipocrisia diante do Senhor, igualzinho o publicano que sobe ao templo para rezar.

Diante do Senhor, o assunto que Ele quer tratar conosco não é sobre as nossas qualidades, os nossos dons, sobre o que temos de maravilhoso e santo. Tudo isso, no máximo, o Senhor quer que venhamos a agradecer e a colocar a serviço dos irmãos, pois tudo isso veio d’Ele; é graça, é dom. O assunto que o Senhor quer falar conosco é sobre tudo aquilo que está em nós que não veio d’Ele – nossos pecados, nossas misérias, nossas infidelidades, nossas feridas… Pois Ele quer transformar tudo isso – ao curar o nosso coração – em dom, em carisma, em vida para dar vida aos outros.

A oração de Nosso Senhor Jesus Cristo era constituída de um polo totalizante, ou seja, Ele rezava a vida toda e toda a vida. Tudo era oração para Cristo; tudo era matéria-prima de encontro com o Pai. O carro-chefe da nossa oração é a confiança. Jesus confia no Pai, ou seja, Ele quer nos ensinar que do Pai só pode vir o que há de melhor para a nossa salvação e realização. Devemos confiar, pois pode um pai dar coisas más para os filhos? Se o pode, nos convençamos de uma coisa: este é tudo, menos pai, pois do pai – se este é pai de verdade – só pode vir coisas maravilhosas.

Todavia, o "vaso", que colherá todas estas maravilhas e que o Pai derrama sobre Seus filhos, chama-se confiança. Com confiança, peçamos e receberemos. Jesus, eu confio em Vós!

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12037

terça-feira, 28 de setembro de 2010

UM SÓ CORAÇÃO - ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS/2010

Um só coração  
(Lançada no ENP 2010)

Vos escolhi, para serem um coração
Vos constituí no amor, para que sejais sal e luz
E unidos de coração, quero que vivais em comum 
O amor, a fé, a fração do pão, meu Espírito vos ensinará.
Profetizareis na Universidade, O MEU SONHO DE AMOR 
Espalhem a Fé e a Verdade
Sejam no mundo o que a alma é no corpo
Formados em minha doutrina, IDE RESTAURAR O MEU POVO.

II ENCONTRO NACIONAL UNIVERSIDADES RENOVADAS - 2010
ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS - 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ENP 2010 - O PRIMEIRO ENP DA MINHA VIDA

Nestes oito anos de vida no MUR e quatro dedicados a missão de forma mais concreta, hoje posso partilhar o que foi este ENP e que sentido este ENP trouxe a minha vida pessoal e profissional.
Não podia imaginar que seria tão bom para minha formação humana e pessoal.

Para minha vida e missão, hoje como fisioterapeuta conclui que minha missão no meio acadêmico acabou e acabou mesmo e que preciso olhar além do GOU, que foi um tempo de graça e de bênção, tanto no GOU Santo Agostinho, da Estácio de Niterói, quanto no GOU Mãe, da UFF, os GOUs que em Niterói costumava participar. Este tempo passou... O tempo de viver as coisas de GOU se foi, deixando saudade... Agora é hora de olhar para frente e olhar com olhos de quem viveu experiências incríveis com o Espírito Santo nos GOUs citados e agora ser de fato e Profissional do Reino, cujo mimo do Senhor é ser fisioterapeuta.
Estou certa de que neste novo tempo de novas experiências com o Senhor e com seu Santo Espírito serão muito frutuosas porque nada do que é vivido com o Espírito Santo é em vão. Nada, nem mesmo os sonhos mais íntimos dos nossos corações. Como aquele que só Deus e Santa Teresinha bem conhecem e que sabem que vivo este sonho no Senhor, contando com a doce Misericórdia do Senhor.
Como profissional percebo que Deus me faz ir além, e não deixa por menos. É hora de ser estar no GPP e continuar a ser formada pelo Senhor para ser a profissional que Ele quer, até porque não dá mais para voltar e não dá mesmo... Mas também... Quem disse que eu quero voltar?

ORAÇÃO DO PROFISSIONAL DO REINO

Senhor,

Pedimos a graça de não andar sozinhos neste caminho tão cheio de espinhos, mas certo de que não estamos sós.
Que pela tua graça possamos ser de fato Profissionais do Reino, cuja luz do nosso exercício profissional possa ser a tua Palavra.
Não sabemos como será, mas sabemos que podemos ser como está nos teus planos.
Ser profissional sério não é fácil e Profissional do Reino, menos ainda, pois a Tua Palavra pesa quando estamos lá no dia a dia do exercício de nossas profissões.
Não somos melhores que ninguém, mas somos sustentados pela tua misericórdia.
Que nos nossos momentos de fraqueza o teu Santo Espírito possa ser nossa fortaleza para que a gente possa prosseguir com seriedade e amor. O Amor que São Paulo tanto pregou.
Que este Amor a profissão possa ser inspirado no Espírito Santo para que haja perfeição segundo o teu querer.
Nas dificuldades que sejamos fortes em Teu Filho Jesus, para prosseguir e amar até o fim.
Conduza-nos pelos teus caminhos quando a possibilidade de nos perdermos quiser caminhar conosco. Conduza-nos por tuas veredas e que sejamos fiéis no propósito de ser de verdade profissionais formados à Luz do teu Evangelho e capazes de não deixar que outras coisas apaguem esta luz de nossas vidas profissionais.
Obrigada Senhor, porque por tua graça além de termos sido salvos e descoberto que a vida e a busca pela conversão vale a pena, descobrimos também que para nos fazer felizes permites que tenhamos nosso trabalho e dele termos motivos mais para te louvar e te bendizer.

AMÉM.

Da serva, irmã e amiga,
Amanda Damasceno Soares - GPP Maceió/Alagoas

Carta a Brasília: uma síntese profética do ENP






Reunidos em Brasília, nós, Profissionais do Reino, reafirmamos nossa identidade de homens e mulheres,alcançados pelo amor e a misericórdia do Pai, em Jesus Cristo, que em comunhão, desejam viver em plenitude seu batismo como leigos e leigas católicos, inseridos nas realidades do mundo para renová-lo, construindo a Civilização do Amor.
Acolhemos o desejo de Deus, que nos chama a uma experiência pessoal e comunitária do Seu amor Trinitário, expresso de forma plena na Eucaristia e renovado sempre na experiência Pentecostal do Batismo no Espírito Santo.
Acolhemos da mesma forma ao Seu chamado de escutarmos, seguirmos e anunciarmos seu Filho,
primeiramente como seus discípulos e consequentemente como seus missionários, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo, em comunhão com a RCC e a Igreja, formando uma rede de amizade e solidariedade, capaz de – a partir das pequenas coisas como “sementes do reino”- construir um mundo novo.
Em resposta ao chamado do Senhor, decidimos e nos comprometemos a:
1. Buscá-lo constantemente na experiência do Batismo no Espírito Santo, nas diversas formas de oração pessoal e comunitária que a Mãe Igreja nos oferece, especialmente, através da escuta, meditação, anuncio e prática da Palavra.
2. Comprometermo-nos através da intercessão pessoal e comunitária sustentar nossos irmãos de caminhada, com nossa oração e sacrifício de louvor.
3. Vivermos pentecostes e suas consequências:
· na conversão pessoal diária; através do compromisso na formação integral e permanente como um missionário da modernidade.
· no compromisso de partilhar nossa vida (talentos) com nossos irmãos de comunidade local, regional e nacional, valendo-se principalmente da participação em nossa lista nacional dos GPP’s.
· na vida profissional, iniciando de forma concreta ações missionárias onde estamos inseridos (ambiente e âmbito do trabalho), partilhando nossas ações em uma rede de integração nacional.
· colocar nossa profissão (competência, conhecimento, experiência) a serviço do próximo especialmente o mais necessitado, através de ações na sociedade visando uma transformação cultural e política na construção de uma nação mais justa, fraterna e solidária.
· Criar pontes de diálogo para orientar os pré-universitários na escolha da profissão e universitários/formandos para o mundo de trabalho e inserção na sociedade.
4. Consolidar todo o dia 1º. de cada mês como momento de intercessão por todos os profissionais do Brasil e fazer do 1º. de Maio, um grande espaço de celebração, aprofundamento e divulgação do trabalho dos Profissionais do Reino de todo o Brasil.
5. Buscarmos a comunhão entre os grupos de profissionais com outras expressões da Igreja.
6. Iniciarmos um Planejamento Estratégico Nacional para atuação dos profissionais nos próximos dez a vinte anos pautados nos cinco pilares que gerem ações concretas na sociedade.
7. Que até o VI ENP (com a graça de Deus em 2012), tenhamos pelo menos um GPP por diocese no Brasil fruto de uma grande mobilização missionária de todos os Profissionais do Reino e seus respectivos GPPs.
8. Que dentro dos próximos encontros diocesanos, estaduais, regionais e nacionais de Profissionais tenhamos o momento das áreas de atuação visando a partilha e elaboração de projetos de ações específicos para a sociedade.
9. Desenvolver uma base de informação e tecnológia que gere unidade, formação e partilha de nossas experiências entre os profissionais e o mundo.
10. Devolver a Deus o que é de Deus: o tempo, os bens espirituais e materiais, os sonhos e deixar Deus ser Deus em nossas vidas.
“Grande é a tarefa que nos espera. Para todos os seres humanos, constitui quase um dever pensar que o que já se tiver realizado é sempre pouco em comparação com o que resta por fazer.” (João XXIII)

Por: Roseane Souto, coordenadora dos profissionais

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ENUR 2010 - O ENUR DO REENCONTRO


SE O ENUR DE PALMAS FOI O ENUR DO RETORNO, O ENUR DE BRASÍLIA FOI O ENUR DO REENCONTRO PORQUE ESTE ENUR TIVE A POSSIBILIDADE DE ME REENCONTRAR COM MEUS SONHOS, COM A MINHA AFETIVIDADE, ENFIM, COM A CONFIANÇA DE QUE DEUS FARÁ TUDO SEM QUE A GENTE SAIBA COMO SERÁ FEITO.
ESTE ENUR NÃO FUI COM O PESSOAL DO RIO E NITERÓI, FUI COM O PESSOAL DAQUI DE ALAGOAS, ONDE DESDE QUE CHEGUEI EXPERIMENTEI O AMOR E O CUIDADO DO SENHOR EM MINHA VIDA... O QUE DEUS RESERVA PARA MIM NÃO SEI, SEI QUE ACREDITEI QUE REENCONTRARIA TODOS AQUELES QUE FORAM PARA O ENUR DE PALMAS HÁ DOIS ANOS, INFELIZMENTE POUCOS FORAM.
EM BRASÍLIA MESMO EXPERIMENTEI DEUS REALIZAR UM SONHO MUITO ESPECIAL: REENCONTRAR MEUS AMIGOS DO MUR NITERÓI, E NÁO É QUE A LARISSA DO MUR/AM TINHA RAZÃO? DEUS QUER REALIZAR NOSSOS SONHOS, MAS ELA NÃO LEMBROU DE FALAR QUE PRIMEIRO ELE QUERIA RESTAURAR A NOSSA CAPACIDADE DE SONHAR...

ENUR 2010, O ENUR DO REENCONTRO

2010, ANO DE FINALMENTE AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS: MUR/Al


O mês de janeiro chegou e com ele a decisão sair e seguir o caminho. Era preciso para crescer e vivenciar o novo que Deus vinha falando em oração para mim. 
Aceito o desafio de sair do Rio, chegou o momento de vir para Maceió e aconselhada pelo Leonardo Almeida, para procurar a Fabrícia, e pelo Carlão, para procurar o Witamar, optei por dar este passo e vim para esta cidade onde conheci um MUR diferente do que estava acostumada. Embora eu tivesse aprendido a amar a MUR Rio/Niterói, que ficou tão diferente do MUR Rio/Niterói que conheci há três anos.
Ao vir senti Deus providenciar até o encontro com a Fabrícia naquela Santa Missa na Paróquia do Divino Espírito Santo, que falava do retiro da RCC e fui perguntar ao final da Missa sobre GPP e ela falou do Retiro de Carnaval do MUR/AL, que logo quis ir e quando me dei conta já estava dentro experimentando uma nova realidade.

Aqui também tive a oportunidade de participar com maior freqüência de uma nova realidade: GRUPO DE PARTILHA DE PROFISSIONAIS, O GPP. Eu tinha provado do GPP em Niterói, só que lá em casa (MUR Niterói) é semanal e na minha nova casa é quinzenal. Queria que tivesse toda semana. Seria até um sonho, mas Deus sabe de todas as coisas, mas no dia do GPP não marco nada para a noite do GPP.
Nele conheci uma turma nova que assumiu para si a responsabilidade de lutar por uma sociedade mais justa e menos desigual.
Quando eu crescer quero ser como: Fernando, Érika, Elane, Fabrícia, Edmo, Luciana e João Paulo, a minha nova turma de missão, meus irmãos de missão... Mãos à obra, porque não vim para ficar como expectadora do MUR. Assumi em Palmas, a chamar para mim a parte que me couber desde o momento que assumi ser MINISTÉRIO UNIVERSIDADES RENOVADAS como PROFISSIONAL DO REINO cujo mimo de Deus é eu poder ser fisioterapeuta e ter uma profissão que me ensina a olhar meu próximo como se fosse um familiar ou meus irmãos de missão do MUR Niterói e hoje os meus irmãos do MUR Alagoas.

Com o pessoal aprendi também muito a gostar de uma coisa: de VIGÍLIAS. Apesar de desregular tudo em mim.

                                       Conheci também o EEUR, onde participei do V EEUR


Este encontro pude perceber o zelo que eles prepararam, o carinho que tiveram em se abandonar no Senhor e ver que tudo Deus estava providenciando para que aquele encontro fosse tão maravilhoso como foi. Fiquei mais como expectadora, mas até hoje sinto o amor com que Deus cuidou de tudo... E o zelo do coordenador e pastor deste estado, Witamar, que se abandonou no Senhor e tem me ensinado a fazer o mesmo... Homem de fé este Witamar, exemplo a ser seguido.

AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS, A MOÇÃO PARA UMA NOVA FASE DE MINHA MISSÃO EM NITERÓI

Após o RUAH 2009 resolvi seguir atrás de uma coisa: conhecer melhor o MUR e viver a realidade que escolhi para mim naquele ENUCC 2007 e ENUR 2008, principalmente este último. Não dava para amar sem conhecer.
Então rezei com a Eliane e o Senhor colocou no meu coração que eu precisava avançar a águas mais profundas, ou seja, sair do lugarzinho onde estava com o que estava fazendo para ir a outro lugar...
Este lugar, era mesmo Maceió...
Mas precisava rezar para que Deus colocasse uma pessoa para representar o Vicariato Rural, para poder ir em frente.
Não foi fácil aceitar que eu iria para outro lugar e deixar meus amigos do MUR Niterói e algumas amizades que foram construídas de verdade, além de trabalho.
Rezamos e esta palavra me conduzia...

Neste meio tempo houve inclusive o CONGRESSO ESTADUAL DA RCC RIO em Niterói, onde servi com muita alegria.

                                      D. Roberto no Congresso Estadual da RCC Rio em Niterói 

RUAH 2009 - DEIXE O AMOR AMAR


     RUAH 2009 - Na Arquidiocese de Niterói/RJ, comemoração do RUAH com A SANTA MISSA E DEPOIS DUAS RODADAS DE PIZZA NA CANTAREIRA/Niterói

RUAH 2009 - DEIXE O AMOR AMAR

RUAH - EU QUERO MAIS  É DEIXAR O AMOR AMAR
Este RUAH veio para ajudar a gente ir ao encontro do outro. Mas o RUAH 2009 veio me ensinar que para deixar o Amor amar nos outros eu precisava passar pela experiência de deixar também o AMOR ME AMAR e neste RUAH, lá na UFF na tarde do dia 19 de agosto de 2009 foi onde pude verdadeiramente me sentir amada, ao dizer aos que chegassem em meu caminho que DEUS NOS AMA AGORA COMO SOMOS, APESAR DOS NOSSOS PECADOS QUE INSISTEM EM NOS AFASTAR DO SEU AMOR, PORÉM JESUS NOS GARANTE A SALVAÇÃO QUE NOS PROMETE SEU ESPÍRITO SANTO PARA NOS AUXILIAR EM NOSSA CONVERSÃO E QUE COM NOSSOS IRMÃOS DE COMUNIDADE (MUR) É POSSÍVEL VIVER EM COMUNIDADE. Todo este roteiro foi decisivo para que eu me sentisse amada verdadeiramente. 

ENUR 2008 - MEU ENUR, O ENUR DA MINHA VIDA

ENUR 2008 - Encontro sonhado e desejado 14 meses antes do seu acontecimento, porém sofrido, em um ano marcado por tantas dores... Ano marcado por podas tão necessárias para amadurecer o coração e alma...
Ir para este ENUR foi uma das experiências mais lindas e mais sofridas que já vivenciei na minha história, depois de ter sido mordida pelo ENUCC 2007 que foi comemorativo pelos 40 anos da RCC, mas aquele fui movida pela vontade encubada por 4 anos de vivência e fuga do GOU Santo Agostinho da UNESA/Niterói e também para ir a um ENUCC, mas que ao ter sido movida pela boa curiosidade entendi que o MUR é a minha 'praia', inclusive pelo clima de Família que o MUR tem. Ao fim do ENUCC D. Alberto convidou todos que estavam alí na Canção Nova pelos 40 da RCC para realizar o então ENUCC em Palmas de 18 a 21 de setembro de 2008.
Assumida a missão em minha alma, pude provar toda a misericórdia do Senhor enquanto ainda era apenas alguém que estava assumindo para si o chamado feito por Deus para ser mais uma LUQUINHA de fato e de missão. Embora tantas coisas vinham acontecendo para me impedir de dar continuidade ao que vim fazer.
E 2008 chegou e com ele tantas provas de fé e coragem. Passadas as podas que sofri era hora de ver superar os limites e vencer os desafios para ir para este ENUR. Até vender docinhos vendi e fui... E como neste ENUR senti o Senhor me curar e também pude perceber que não preciso temer porque posso me abandonar no Senhor e agir também para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível e conforme o querer do Senhor.
Este ENUR foi o ENUR do Retorno: do retorno a vida, do retorno a missão, do retorno a fé, do retorno ao AMOR... Enfim: cresci e tirei lições para toda uma vida.

AMANDA DAMASCENO SOARES
SERVA FELIZ DO MINISTÉRIO UNIVERSIDADES RENOVADAS -RCC/Al

segunda-feira, 29 de março de 2010

GPP???????????

O MUR – Ministério Universidades Renovadas – nasceu em 1994, a partir de uma reflexão sobre o início da RCC, que começou nos Estados Unidos, fruto da experiência de Pentecostes, vivenciada por alunos e professores da Universidade de Duquesne.
O objetivo desse Ministério é evangelizar o meio universitário, formando homens e mulheres que exerçam suas funções à luz do Evangelho e com a força do Espírito Santo, unindo a fé e a razão. Em outras palavras, o propósito do MUR é que essas pessoas produzam frutos que permaneçam e que gerem vida para todos os homens. O principal instrumento para que isso se concretize é o GOU (Grupo de Oração Universitário). Nesse grupo, muitos universitários, funcionários e professores têm seu primeiro encontro com Jesus Cristo vivo, pelo Batismo no Espírito Santo. Ali, eles aprendem a sonhar com a construção da Civilização do Amor no Brasil e no mundo.
Ao terminar a graduação, normalmente os participantes deixam a comunidade em que tiveram essa primeira experiência com Deus, mas continuam com o desejo de tornar realidade aquele sonho inicial. Muitas vezes, diante da sociedade secularizada e dos desafios existentes, aparecem o desânimo e o cansaço.
Nesse sentido, muitos formados do MUR identificaram a necessidade de criar oportunidades para perseverarem no sonho, na experiência de Pentecostes, na comunhão fraterna, na oração em comum, na missão e na partilha das experiências, dos desafios encontrados, dos projetos pessoais e sociais, dos bens materiais e espirituais.
Em 1998 começaram a surgir os grupos de formados, que no início eram chamados Grupos de Partilha e Perseverança (GPPs), e hoje recebem o nome de Grupos de Partilha de Profissionais (GPPs). Os primeiros GPPs surgiram em Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES), mas hoje eles já se espalharam por todo o país: há cerca de 50 grupos de partilha, em que os profissionais das mais diversas áreas colocam seus talentos a serviço uns dos outros e da sociedade. Os GPPs promovem estudos, visando à formação espiritual, doutrinal e humana de seus membros, além de divulgarem o ensino social cristão e os documentos que versam sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo. É importante destacar que no GPP seus membros oram juntos, vivenciam a efusão do Espírito e suas conseqüências e participam ativamente na Igreja, em suas necessidades e campanhas, por meio da RCC. Em suma, os GPPs buscam “ordenar de tal modo as coisas temporais, às quais estão intimamente unidos, que elas continuamente se façam e cresçam segundo Cristo, para louvor do Criador e Redentor”.
Crê-se que tal experiência comunitária seja capaz de formar cristãos maduros, que conhecem e vivenciam os tesouros de sua fé, repletos de ardor missionário, competentes, solidários, capazes de amar e de servir a todos, empenhados na busca do bem comum, aptos a se debruçarem sobre os principais problemas econômicos, políticos e sociais de nosso país e que, a partir de vivências concretas realizadas no âmbito das pequenas comunidades, lutem por políticas públicas de defesa da dignidade da pessoa humana.
Esses grupos de formados agora são chamados grupos de profissionais, pois entendemos que este termo é mais adequado, uma vez que abrange outras pessoas que possuem um ofício e não necessariamente passaram pela Universidade. Os GPPs são frutos imediatos da experiência de Pentecostes, vivenciada nos GOUs.
No âmbito nacional, a história dos profissionais começa no V ENUCC (Encontro Nacional de Universitários Católicos Carismáticos), 2001, em Bauru (SP). Numa reunião informal com profissionais que participavam do evento, foi lançada a idéia de se organizar o I Encontro Nacional de Formados do PUR.



Fonte: http://www.universidadesrenovadas.com

GOU????????????

GOU significa GRUPO DE ORAÇÃO UNIVERSITÁRIO, onde estudantes, professores e funcionários de diversas faculdades do Brasil que respondem, de uma maneira renovada, aos crescentes desafios propostos pela Igreja Católica Apostólica Romana, como a evangelização nas universidades. Viemos da experiência de efusão do Espírito Santo em nossas vidas e também da reflexão mais profunda do início da RCC ( Renovação Carismática Católica), oriunda da Universidade de Duquesne/USA. A estrutura de um grupo de oração na universidade requer um conhecimento prévio da cultura em que se insere a faculdade.

Cada cultura, cada grupo, cada coordenador tem suas características próprias. Além do mais, o Espírito Santo é quem cria, orienta e inspira as nossas atividades, em especial, nossas reuniões de oração.Em síntese, poderíamos dizer que nossas reuniões de oração devem ser caracterizadas pela acolhida, pela efusão do Espírito Santo, pelo predomínio do louvor e pelo envio, como exortação à vivência da proposta do evangelho.

Somos chamados a viver intensamente o evangelho no nosso âmbito acadêmico, dando testemunho, sendo sal e luz para os nossos irmãos. E assim , em nossas reuniões semanais, muitas realizadas nos intervalos de aulas, o GOU reflete de uma maneira bem expressiva, o anúncio da Palavra de Deus, com muita alegria, louvor, oração, pregação. O GOU é um poço no meio do deserto, onde muitos dos nossos se encontram sedentos do Cristo Vivo e Ressuscitado, sedentos do verdadeiro amor.

Fonte: http://www.universidadesrenovadas.com

Palavras que conduzem o MUR

Palavras que conduzem o Projeto Universidades Renovadas:

"Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome. No entanto, enchestes Jerusalém com a vossa doutrina." At 5,28 (Ideal do nosso sonho: ver Universidades repletas do amor de Deus!)

"Não é preciso que vão embora. Dá-lhes vós mesmos de comer." Mt 14,16 (Não haverá outra pessoa para evangelizar o universitário, que não seja o próprio universitário)

"Quantos pães tentes?" Mt 15, 34 (O que temos para apresentar ao público universitário? Dúvidas ou a certeza da salvação que nos é dada em Jesus Cristo?)

"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto" Jo 15,16 (não podemos passar pelas universidades sem produzir/semear os devidos frutos para os quais Deus nos chama).

"Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que estás nos céus." Mt 5,16 (Capacidade técnica - o profissional do reino sendo respeitado por sua fé e sua competência)

"Sê forte e corajoso; porque tu hás de distribuir a este povo a terra que jurei dar a seus pais" Jos 1,6 (a respeito de nossa carcterística missionária no meio universitário)

"Realizai vossa obra antes que passe o tempo e, quando chegar o dia, dar-vos-á o prêmio" Eclo 51,38 (temos o tempo ideal de evangelização no meio universitário, que se dá durante nossa vida acadêmica)

Sugerimos que as leia com atenção, e perceba quão grande é o amor de Deus para nós!

Fonte: http://www.pur.com.br/palavras.asp

Quem somos?

QUEM SOMOS?

Somos estudantes, professores e funcionários de diversas faculdades do Brasil que respondem, de uma maneira renovada, aos crescentes desafios propostos pela Igreja Católica Apostólica Romana, como a Evangelização nas Universidades (Cf. doc/94 - Vaticano).


DE ONDE VIEMOS?

Somos fruto da experiência de efusão do Espírito Santo em nossas vidas e também da reflexão mais profunda sobre o início da RCC - Renovação Carismática Católica, oriunda da universidade de Duquesne/USA. Veja detalhes dessa história no livro Como um Novo Pentescostes. Este livro apresenta a história do início da Renovação Carismática Católica e é uma leitura altamente recomendada para todos que desejam conhecer melhor a Renovação Carismática.


ONDE ESTAMOS?

Em um local onde é transmitido o saber, defendidas teses com sexo livre, aborto, drogas e de onde saem as grandes lideranças políticas, econômicas e sociais do nosso país. Um local onde também surgem as idéias de duplicação de genes para fins benéficos, a descoberta de produtos químicos que melhoraram a produção de alimentos e alimentos mais saudáveis.

Portanto, um lugar onde se torna imprescindível o anúncio da Palavra de Deus, a fim de que as descobertas sejam usadas para o bem da humanidade e levando-nos a amar o nosso próximo, como Jesus nos amou!



COMO ESTAMOS?

Atualmente, somos dezenas de Grupos de Oração Universitários - GOUs - em muitos estados brasileiros, que desenvolvem diversas atividades: calouradas cristãs, retiros, experiências de oração, trabalhos missionários e de solidariedade, dentre outros.



PROFISSIONAIS DO REINO

Acreditamos que a construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna só será possível quando homens novos, formados à luz do Evangelho e ungidos pelo poder do Espírito, assumirem seus lugares na sociedade. E esses homens, em sua maioria, passam pelas universidades. Por isso, nos tem sido apresentado pela Igreja Católica o desafio da Evangelização nas Faculdades.

O SONHO

Encher as universidades da Doutrina de Jesus, como ficou Jerusalém... Repleta do Amor de Deus.

Essa passagem bíblica mostra Jerusalém coberta da doutrina de Deus, mesmo diante das dificuldades e perseguições aos cristãos daquela época (aproximadamente ano 50 dC)


1. Você consegue imaginar sua faculdade repleta da doutrina de Jesus, assim como em Jerusalém?
2. Você consegue pensar nos seus colegas participando do GOU com você?
3. Ver os professores e funcionários transformados pelo evangelho anunciado com poder e desassombro?

Foi refletindo sobre tudo isso que surgiu um sonho: ver nossas universidades renovadas pelo Espírito Santo e, consequentemente, nossa sociedade renovada.


* "Precisamos nos tornar árvores enraizadas em Deus, sustentadas por Cristo e movidas pela seiva do Espírito Santo. Só assim, produziremos frutos concretos!!!"

http://www.pur.com.br/quemsomos.asp

A História do MUR

O projeto Universidades Renovadas - PUR - começou em fevereiro de 1994, no SEARA, encontro aberto de carnaval que acontece todo ano, na Universidade Federal de Viçosa - MG. O SEARA é promovido pela Renovação Carismática Católica de Viçosa e reúne todo ano, no período de carnaval, cerca de 7.000 pessoas de todo país.
O interessante é que a RCC (Renovação Carismática Católica) de Viçosa iniciou-se dentro da universidade, quando três estudantes, em 1981, começaram a se reunir em oração. Da mesma forma ocorreu o início da RCC na Igreja Católica: estudantes da Universidade de Duquesne (USA), reunidos para participar do Cursilho, recebem pela primeira vez o batismo no Espírito Santo (experiência dos discípulos em Pentecostes).

O Projeto Universidades Renovadas surgiu de um sonho colocado no coração do estudante de veterinária da UFV, Fernando Galvani, no momento em que se encontrava em oração no seu quarto, ainda da UFV, olhando um grande quadro da cidade de Jerusalém, pendurado na parede do quarto.

Deus lhe deu uma passagem bíblica em At 5,28 que é a moção do Espírito Santo para todo o Projeto Universidades Renovadas, e o início da realização de um grande plano de amor de Deus para com os estudantes e futuros profissionais.

passagem mostra Jerusalém - capital religiosa da época - coberta de doutrina de Deus, mesmo diante das dificuldades e perseguições que os primeiros cristãos sofriam. E refletindo sobre tudo isso, Fernando observou que no meio universitário os verdadeiros cristãos sofrerem perseguições assim como sofriam os discípulos. Daí veio o desejo profundo de encher as universidades do amor de Deus e mais do que isso, o sonho de ver as Universidades Renovadas.

Sendo assim, veio a constatação de que a evangelização no meio universitário se faz extremamente necessária e urgente. A construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna só será possível quando homens novos, formados à luz do evangelho e ungidos pelo poder do Espírito, assumirem seus lugares na sociedade.

E esses homens, em sua maioria, passam pelas Universidades. Entretanto, qualquer trabalho de evangelização só será frutífero e duradouro se realizado no poder do Espírito Santo de Deus .

Universidades Renovadas consiste em incentivar a formação de Grupos de Oração Universitários para que, ao sair da faculdade, o aluno entenda o plano de Deus na sua profissão e exerça a sua vocação profissional com dignidade, ética, respeito ao homem e a certeza de que "se eu não mudar, nada vai mudar." É preciso avançar, buscar verdadeiramente os ensinamentos de Deus e construir definitivamente a civilização do amor no nosso país.

Em meados de 1998, em reunião do conselho nacional da Renovação Carismática, decidiu-se tornar o até então Projeto Universidades Renovadas uma secretaria de serviço da Ofensiva Nacional da RCC. Meses depois essa secretaria assumiria o nome de Secretaria Lucas, semelhantemente ao que ocorre em outras secretarias da RCC. O nome Lucas foi escolhido:

* por ter sido ele um discípulo zeloso de São Paulo;
* por ter escrito o evangelho que leva seu nome e a carta Atos dos Apóstolos;
* por ter tido a oportunidade de estudar mais em sua época, e se tornar médico.

As palavras em destaque também nos caracterizam: o zelo pelo evangelho, a escrita (partilha) de nossas atividades e a oportunidade que caracteriza o nosso meio específico. Você sabia que apenas 3% da população brasileira chega ao terceiro grau.

Fonte: http://www.pur.com.br/historia.asp