Moções Proféticas /
Publicado no dia 08/09/2010
18:25:30
Fé em Deus, poder da palavra de fé
“Em verdade vos declaro: Todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre.” (Mc 11, 23)
Em 2007, recebemos uma passagem em oração que já partilhei com vocês e até com outros povos, uma palavra poderosa que já mudou muitas vidas: Isaías 45, 15-18. Quando recebemos esta passagem, o Senhor nos disse: “Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé”.
Orava perguntando ao Senhor que moções colocar no portal esta semana e fui levada a refletir novamente nessa exortação que Ele nos fez. Senti que Deus nos exortava a expressar de forma mais declarada a nossa fé, que temos usado uma mesma “cantilena” (cantiga monótona, conversa que cansa) e que está na hora de mudarmos de tom, de afirmar nossa fé com palavras, de cantar um cântico novo.
Assim sendo, de agora em diante, façamos o exercício da fé, declarando sobre as situações que nos angustiam: “Jesus é o Senhor dessa situação, ele já resgatou a tudo e a todos com o seu precioso sangue.” Enquanto assim falamos, dentro do nosso coração mantemos a fé em Deus e lembramos que Jesus é vitorioso, que Ele já venceu o mundo.
Então, ao invés de nos lamuriarmos, de nos queixarmos das pessoas e das situações vamos declarar com fé que tudo está nas mãos de Deus e que Ele pode realizar o impossível. Estaremos deste modo falando a linguagem do Espírito e Ele mesmo há de colocar um cântico novo nos nossos lábios, Ele mesmo vai confortar o nosso coração e nos dar forças, iremos criar um ânimo novo e animar com a nossa nova disposição todas as pessoas ao nosso redor.
Basta, portanto, de nos sentirmos derrotados com as situações que nos oprimem. Se Deus nos dá essa moção é porque Ele quer realizar obra nova, Ele quer intervir nessas situações. As nossas afirmações de fé serão o sinal para Deus começar a agir. Se dissermos, sem duvidar no coração, que o monte das discussões e falta de entendimento, que o monte das dívidas, que a montanha opressora das drogas e das doenças se retire e que vença o poder de Deus, então esse poder vai se manifestar, primeiro dentro de nós, mudando a nossa maneira de sentir e nos dando nova alegria e depois irá mudando as próprias situações apresentadas. Novas soluções, as soluções de Deus, vão aparecer se deixarmos o Espírito Santo colocar em nossa boca um cântico de fé e esperança. Todo o nosso ser, mente, coração, palavras e ações deve ser a expressão da nossa fé, tudo em nós deve dizer a quem pertencemos. Não devemos dar permissão para o mal agir na nossa vida com o nosso desânimo e murmuração. Devemos sim, com as nossas palavras de fé, convidar o Espírito Santo para intervir. João Paulo II dizia: “Toda vez que o Espírito Santo intervém, Ele deixa as pessoas atônitas. Ele traz uma surpreendente novidade sobre os acontecimentos; Ele muda radicalmente as pessoas e a história”.
As Moções Proféticas são redigidas por Maria Beatriz Spier Vargas, secretária-geral do Conselho Nacional da RCC.
Texto extraído do site: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=957
Trabalho missionário da serva do MUR Niterói via internet e que agora avança para águas mais profundas do Paraíso das Águas,Maceió/Alagoas, Amanda Damasceno Soares, que tem como objeto formar e informar sobre os temas existentes referentes ao MUR. E assim auxiliar quem procurar conhecer a proposta do MUR e da Igreja, uma vez que o MUR pertence a Renovação Carismática Católica, que pertence a Igreja Católica.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A arte de reconciliar-se com os próprios limites
A arte de reconciliar-se com os próprios limites
Ninguém consegue ser perfeito em todas as coisas
A limitação é uma realidade profundamente inerente ao humano. Ser gente significa ser essencialmente limitado e marcado pela fragilidade.
Não existem super-homens – por mais que a sociedade e as circunstâncias atuais façam com que muitos acreditem sê-lo –, toda pessoa humana é marcada por algum tipo de imperfeição, com a qual, em algum momento de sua história, terá que se encontrar.
Ninguém é bom em tudo, ninguém consegue ser perfeito em todas as dimensões de sua vida: há quem seja bom no trabalho, mas falho nos estudos; assim como há aqueles que são perfeitos em casa como pais e esposos, mas nunca conseguem ascensão profissional; ainda existem aqueles que são ótimos nos esportes e péssimos na dimensão relacional/afetiva; da mesma forma, há os que possuem muitos amigos, mas não conseguem se firmar em um namoro ou relacionamento sério; e assim por diante. Todos portamos algum tipo de imperfeição e limite, com os quais teremos de aprender a “dialogar” em nossa trajetória pela vida.
A verdadeira virtude consiste em saber, de fato, dialogar com os próprios limites, reconciliando-se constantemente com eles e buscando realmente integrá-los àquilo que somos, visto que somos um “acontecimento” composto por virtude e fraqueza.
A maturidade só será concebida no coração que soube relacionar seus prós e contras, suas virtudes e limites, integrando-os ao que se é (com consciência da própria verdade) e buscando assim potencializar as virtudes e trabalhar as fraquezas.
O autoconhecimento é essencial em todo processo de crescimento e maturação enquanto gente, e principalmente, o conhecimento dos próprios limites. Do contrário, a pessoa será eternamente escrava de uma ilusão desencarnada acerca de si, não podendo crescer e experienciar a alegria e a liberdade que brotam do fato de reconciliar-se com os próprios limites.
Há limites que poderemos vencer, contudo, há aqueles com quais teremos que aprender a conviver… Quem não aceita os próprios limites acabará empregando – inutilmente – uma imensa energia no combate a um inimigo fictício, gerando assim um conflito interior desnecessário, pelo fato de combater uma realidade que deveria, em vez de negada, ser agregada ao todo que o compõe.
O limite é algo natural e até mesmo pedagógico no processo humano: negá-lo seria negar a própria humanidade e dependência do Eterno.
Reconciliar-se com os próprios limites: eis um passo de sabedoria que nos faz mais completos e encontrados em nossa verdade. Tenhamos a coragem de assurmir tal postura e atitude, e contemplemos os belíssimos frutos que procederão de semelhante prática e compreensão.
Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com
Adriano Zandoná Seminarista e Missionário da Comunidade Canção Nova. Reside na Missão de Cachoeira Paulista. É formado em Filosofia e em Teologia, e está preparando-se para a Ordenação Diaconal. Atualmente trabalha na Rádio Canção Nova, onde apresenta o programa “Viver Bem”. Acesse: blog.cancaonova.com/adrianozandona e acompanhe outros artigos do autor.
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12031
Ninguém consegue ser perfeito em todas as coisas
A limitação é uma realidade profundamente inerente ao humano. Ser gente significa ser essencialmente limitado e marcado pela fragilidade.
Não existem super-homens – por mais que a sociedade e as circunstâncias atuais façam com que muitos acreditem sê-lo –, toda pessoa humana é marcada por algum tipo de imperfeição, com a qual, em algum momento de sua história, terá que se encontrar.
Ninguém é bom em tudo, ninguém consegue ser perfeito em todas as dimensões de sua vida: há quem seja bom no trabalho, mas falho nos estudos; assim como há aqueles que são perfeitos em casa como pais e esposos, mas nunca conseguem ascensão profissional; ainda existem aqueles que são ótimos nos esportes e péssimos na dimensão relacional/afetiva; da mesma forma, há os que possuem muitos amigos, mas não conseguem se firmar em um namoro ou relacionamento sério; e assim por diante. Todos portamos algum tipo de imperfeição e limite, com os quais teremos de aprender a “dialogar” em nossa trajetória pela vida.
A verdadeira virtude consiste em saber, de fato, dialogar com os próprios limites, reconciliando-se constantemente com eles e buscando realmente integrá-los àquilo que somos, visto que somos um “acontecimento” composto por virtude e fraqueza.
A maturidade só será concebida no coração que soube relacionar seus prós e contras, suas virtudes e limites, integrando-os ao que se é (com consciência da própria verdade) e buscando assim potencializar as virtudes e trabalhar as fraquezas.
O autoconhecimento é essencial em todo processo de crescimento e maturação enquanto gente, e principalmente, o conhecimento dos próprios limites. Do contrário, a pessoa será eternamente escrava de uma ilusão desencarnada acerca de si, não podendo crescer e experienciar a alegria e a liberdade que brotam do fato de reconciliar-se com os próprios limites.
Há limites que poderemos vencer, contudo, há aqueles com quais teremos que aprender a conviver… Quem não aceita os próprios limites acabará empregando – inutilmente – uma imensa energia no combate a um inimigo fictício, gerando assim um conflito interior desnecessário, pelo fato de combater uma realidade que deveria, em vez de negada, ser agregada ao todo que o compõe.
O limite é algo natural e até mesmo pedagógico no processo humano: negá-lo seria negar a própria humanidade e dependência do Eterno.
Reconciliar-se com os próprios limites: eis um passo de sabedoria que nos faz mais completos e encontrados em nossa verdade. Tenhamos a coragem de assurmir tal postura e atitude, e contemplemos os belíssimos frutos que procederão de semelhante prática e compreensão.
Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com
Adriano Zandoná Seminarista e Missionário da Comunidade Canção Nova. Reside na Missão de Cachoeira Paulista. É formado em Filosofia e em Teologia, e está preparando-se para a Ordenação Diaconal. Atualmente trabalha na Rádio Canção Nova, onde apresenta o programa “Viver Bem”. Acesse: blog.cancaonova.com/adrianozandona e acompanhe outros artigos do autor.
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12031
Servir e aceitar o outro - Reflexão do Pe. Marcos Pacheco
Um reflexo da nossa mania de grandeza
Uma das realidades mais sérias que trazemos em nós, fruto do pecado original, é a mania de grandeza e a sede pelo poder. Como, dentro de nós, grita uma grande vontade de querermos ser os maiores diante dos outros!
Jesus – muito bem dito isso pelo apóstolo Paulo aos Filipenses – mostrou o itinerário de como sermos grandes, ou seja, o Senhor não se apegou à Sua condição divina, mas assumiu a humanidade de todos nós e esvaziou-se, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Este é o caminho.
Na Igreja de Jesus existe – caso contrário seria anarquia – a disciplina e a autoridade; para Cristo, e consequentemente para a Igreja, a autoridade significa serviço, doação da vida aos outros. O maior é aquele que serve, pois há mais alegria em dar do que em receber.
Hoje em dia, muitas pessoas se encontram cegas pelo poder, achando que o poder seja capaz de fazê-las felizes. Pura ilusão, pois a felicidade consiste em darmos a vida pelos outros, procurando sempre estar em último lugar, cedendo o melhor para o outro.
Uma pergunta muito séria é esta, e precisamos respondê-la: estou buscando a autoridade fora de mim, pois dentro do coração nada há pelo fato de eu não estar servindo? Ou minha vida, pela simples atitude de serviço, faz com que eu saboreie a autoridade?
Pelo batismo recebemos essa autoridade e temos de colocá-la a serviço; caso contrário, precisamos buscar fora a autoridade que está em nós e que, nós, a qualquer custo, se preciso for, destruímos o outro para chegar a nossos objetivos.
Uma outra coisa muito séria é quanto ao fato de aceitarmos quem pensa diferente de nós. João e Tiago se enfureceram com aqueles que estavam profetizando em nome de Jesus, mas não O seguiam. ( conf. Lucas 9,46). Somos, também, filhos do trovão; queremos que tudo esteja dentro do nosso monólogo; no qual pensamos que Deus vai fazer o que nós queremos e do jeito nosso.
João e Tiago queriam pôr fogo em tudo; na verdade, destruir e terminar sempre foi mais fácil nesta vida; para tudo. Difícil é virmos com novas ideias e projetos e delicadeza de pensamento. Destruir sempre foi mais fácil; difícil é vir com projetos claros.
Como é difícil conviver e amar aquelas pessoas que pensam diferente de nós, agem de forma diferente, comungam de ideias opostas às nossas! E, muitas vezes, em vez de fazermos dessas diferenças oportunidades de aprendermos e crescermos com elas, nos afastamos delas [pessoas que pensam diferente de nós] pelo preconceito e as rotulamos.
Que Deus Nosso Senhor nos dê a graça de nos colocarmos a serviço uns dos outros e de aceitarmos aquele que pensa, age e se porta diferente de nós.
Padre Marcos Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12032
Uma das realidades mais sérias que trazemos em nós, fruto do pecado original, é a mania de grandeza e a sede pelo poder. Como, dentro de nós, grita uma grande vontade de querermos ser os maiores diante dos outros!
Jesus – muito bem dito isso pelo apóstolo Paulo aos Filipenses – mostrou o itinerário de como sermos grandes, ou seja, o Senhor não se apegou à Sua condição divina, mas assumiu a humanidade de todos nós e esvaziou-se, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Este é o caminho.
Na Igreja de Jesus existe – caso contrário seria anarquia – a disciplina e a autoridade; para Cristo, e consequentemente para a Igreja, a autoridade significa serviço, doação da vida aos outros. O maior é aquele que serve, pois há mais alegria em dar do que em receber.
Hoje em dia, muitas pessoas se encontram cegas pelo poder, achando que o poder seja capaz de fazê-las felizes. Pura ilusão, pois a felicidade consiste em darmos a vida pelos outros, procurando sempre estar em último lugar, cedendo o melhor para o outro.
Uma pergunta muito séria é esta, e precisamos respondê-la: estou buscando a autoridade fora de mim, pois dentro do coração nada há pelo fato de eu não estar servindo? Ou minha vida, pela simples atitude de serviço, faz com que eu saboreie a autoridade?
Pelo batismo recebemos essa autoridade e temos de colocá-la a serviço; caso contrário, precisamos buscar fora a autoridade que está em nós e que, nós, a qualquer custo, se preciso for, destruímos o outro para chegar a nossos objetivos.
Uma outra coisa muito séria é quanto ao fato de aceitarmos quem pensa diferente de nós. João e Tiago se enfureceram com aqueles que estavam profetizando em nome de Jesus, mas não O seguiam. ( conf. Lucas 9,46). Somos, também, filhos do trovão; queremos que tudo esteja dentro do nosso monólogo; no qual pensamos que Deus vai fazer o que nós queremos e do jeito nosso.
João e Tiago queriam pôr fogo em tudo; na verdade, destruir e terminar sempre foi mais fácil nesta vida; para tudo. Difícil é virmos com novas ideias e projetos e delicadeza de pensamento. Destruir sempre foi mais fácil; difícil é vir com projetos claros.
Como é difícil conviver e amar aquelas pessoas que pensam diferente de nós, agem de forma diferente, comungam de ideias opostas às nossas! E, muitas vezes, em vez de fazermos dessas diferenças oportunidades de aprendermos e crescermos com elas, nos afastamos delas [pessoas que pensam diferente de nós] pelo preconceito e as rotulamos.
Que Deus Nosso Senhor nos dê a graça de nos colocarmos a serviço uns dos outros e de aceitarmos aquele que pensa, age e se porta diferente de nós.
Padre Marcos Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12032
Nossa vida de oração
Deus quer falar conosco sobre aquelas coisas que não vieram d'Ele
A oração constitui um dos elementos fundamentais da nossa vida espiritual. Santa Teresa de Ávila afirma: "Quem reza se salva; quem não reza se condena". A maior graça que possuímos, a qual nos foi dada no batismo, é poder chamar Deus de "Pai"; podemos e devemos chamá-Lo assim, pois somos Seus filhos no Filho.
Se somos filhos – e o somos! – precisamos estar constantemente na casa do Pai, pois o lugar dos filhos é em casa junto do Pai. Jesus é este que sempre se encontra retirado em profunda oração a Deus.
E o que é a oração? Os discípulos querem aprender e perguntam ao Senhor Jesus como rezar. A oração é o colóquio de amor entre duas pessoas que se amam; é o diálogo mais profundo da vida e da alma com Deus, na certeza de que podemos derramar a nossa vida – com tudo que ela compõe – na presença do Deus-amor.
A essência da minha oração jamais será a fidelidade – sempre estou em oração. Jamais será a piedade – estar todo inteiro na oração. Tudo isso é consequência da oração. A essência da oração é a verdade, a minha verdade acerca de tudo aquilo que sou, vivo e estou sentindo. Na verdade, reza quem toma a atitude de rasgar as vestes na presença do Senhor. Os maiores homens e mulheres da Sagrada Escritura sempre tomaram a decisão de rasgar as vestes diante de Deus Todo-poderoso. O que significa rasgar as vestes? Significa desnudar-se diante de Deus Pai; significa arrancar as máscaras de hipocrisia diante do Senhor, igualzinho o publicano que sobe ao templo para rezar.
Diante do Senhor, o assunto que Ele quer tratar conosco não é sobre as nossas qualidades, os nossos dons, sobre o que temos de maravilhoso e santo. Tudo isso, no máximo, o Senhor quer que venhamos a agradecer e a colocar a serviço dos irmãos, pois tudo isso veio d’Ele; é graça, é dom. O assunto que o Senhor quer falar conosco é sobre tudo aquilo que está em nós que não veio d’Ele – nossos pecados, nossas misérias, nossas infidelidades, nossas feridas… Pois Ele quer transformar tudo isso – ao curar o nosso coração – em dom, em carisma, em vida para dar vida aos outros.
A oração de Nosso Senhor Jesus Cristo era constituída de um polo totalizante, ou seja, Ele rezava a vida toda e toda a vida. Tudo era oração para Cristo; tudo era matéria-prima de encontro com o Pai. O carro-chefe da nossa oração é a confiança. Jesus confia no Pai, ou seja, Ele quer nos ensinar que do Pai só pode vir o que há de melhor para a nossa salvação e realização. Devemos confiar, pois pode um pai dar coisas más para os filhos? Se o pode, nos convençamos de uma coisa: este é tudo, menos pai, pois do pai – se este é pai de verdade – só pode vir coisas maravilhosas.
Todavia, o "vaso", que colherá todas estas maravilhas e que o Pai derrama sobre Seus filhos, chama-se confiança. Com confiança, peçamos e receberemos. Jesus, eu confio em Vós!
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12037
A oração constitui um dos elementos fundamentais da nossa vida espiritual. Santa Teresa de Ávila afirma: "Quem reza se salva; quem não reza se condena". A maior graça que possuímos, a qual nos foi dada no batismo, é poder chamar Deus de "Pai"; podemos e devemos chamá-Lo assim, pois somos Seus filhos no Filho.
Se somos filhos – e o somos! – precisamos estar constantemente na casa do Pai, pois o lugar dos filhos é em casa junto do Pai. Jesus é este que sempre se encontra retirado em profunda oração a Deus.
E o que é a oração? Os discípulos querem aprender e perguntam ao Senhor Jesus como rezar. A oração é o colóquio de amor entre duas pessoas que se amam; é o diálogo mais profundo da vida e da alma com Deus, na certeza de que podemos derramar a nossa vida – com tudo que ela compõe – na presença do Deus-amor.
A essência da minha oração jamais será a fidelidade – sempre estou em oração. Jamais será a piedade – estar todo inteiro na oração. Tudo isso é consequência da oração. A essência da oração é a verdade, a minha verdade acerca de tudo aquilo que sou, vivo e estou sentindo. Na verdade, reza quem toma a atitude de rasgar as vestes na presença do Senhor. Os maiores homens e mulheres da Sagrada Escritura sempre tomaram a decisão de rasgar as vestes diante de Deus Todo-poderoso. O que significa rasgar as vestes? Significa desnudar-se diante de Deus Pai; significa arrancar as máscaras de hipocrisia diante do Senhor, igualzinho o publicano que sobe ao templo para rezar.
Diante do Senhor, o assunto que Ele quer tratar conosco não é sobre as nossas qualidades, os nossos dons, sobre o que temos de maravilhoso e santo. Tudo isso, no máximo, o Senhor quer que venhamos a agradecer e a colocar a serviço dos irmãos, pois tudo isso veio d’Ele; é graça, é dom. O assunto que o Senhor quer falar conosco é sobre tudo aquilo que está em nós que não veio d’Ele – nossos pecados, nossas misérias, nossas infidelidades, nossas feridas… Pois Ele quer transformar tudo isso – ao curar o nosso coração – em dom, em carisma, em vida para dar vida aos outros.
A oração de Nosso Senhor Jesus Cristo era constituída de um polo totalizante, ou seja, Ele rezava a vida toda e toda a vida. Tudo era oração para Cristo; tudo era matéria-prima de encontro com o Pai. O carro-chefe da nossa oração é a confiança. Jesus confia no Pai, ou seja, Ele quer nos ensinar que do Pai só pode vir o que há de melhor para a nossa salvação e realização. Devemos confiar, pois pode um pai dar coisas más para os filhos? Se o pode, nos convençamos de uma coisa: este é tudo, menos pai, pois do pai – se este é pai de verdade – só pode vir coisas maravilhosas.
Todavia, o "vaso", que colherá todas estas maravilhas e que o Pai derrama sobre Seus filhos, chama-se confiança. Com confiança, peçamos e receberemos. Jesus, eu confio em Vós!
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12037
terça-feira, 28 de setembro de 2010
UM SÓ CORAÇÃO - ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS/2010
Um só coração
(Lançada no ENP 2010)
Vos escolhi, para serem um coração
Vos constituí no amor, para que sejais sal e luz
E unidos de coração, quero que vivais em comum
O amor, a fé, a fração do pão, meu Espírito vos ensinará.
Profetizareis na Universidade, O MEU SONHO DE AMOR
Espalhem a Fé e a Verdade
Sejam no mundo o que a alma é no corpo
Formados em minha doutrina, IDE RESTAURAR O MEU POVO.
II ENCONTRO NACIONAL UNIVERSIDADES RENOVADAS - 2010
ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS - 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
ENP 2010 - O PRIMEIRO ENP DA MINHA VIDA
Nestes oito anos de vida no MUR e quatro dedicados a missão de forma mais concreta, hoje posso partilhar o que foi este ENP e que sentido este ENP trouxe a minha vida pessoal e profissional.
Não podia imaginar que seria tão bom para minha formação humana e pessoal.
Para minha vida e missão, hoje como fisioterapeuta conclui que minha missão no meio acadêmico acabou e acabou mesmo e que preciso olhar além do GOU, que foi um tempo de graça e de bênção, tanto no GOU Santo Agostinho, da Estácio de Niterói, quanto no GOU Mãe, da UFF, os GOUs que em Niterói costumava participar. Este tempo passou... O tempo de viver as coisas de GOU se foi, deixando saudade... Agora é hora de olhar para frente e olhar com olhos de quem viveu experiências incríveis com o Espírito Santo nos GOUs citados e agora ser de fato e Profissional do Reino, cujo mimo do Senhor é ser fisioterapeuta.
Estou certa de que neste novo tempo de novas experiências com o Senhor e com seu Santo Espírito serão muito frutuosas porque nada do que é vivido com o Espírito Santo é em vão. Nada, nem mesmo os sonhos mais íntimos dos nossos corações. Como aquele que só Deus e Santa Teresinha bem conhecem e que sabem que vivo este sonho no Senhor, contando com a doce Misericórdia do Senhor.
Como profissional percebo que Deus me faz ir além, e não deixa por menos. É hora de ser estar no GPP e continuar a ser formada pelo Senhor para ser a profissional que Ele quer, até porque não dá mais para voltar e não dá mesmo... Mas também... Quem disse que eu quero voltar?
ORAÇÃO DO PROFISSIONAL DO REINO
Senhor,
Pedimos a graça de não andar sozinhos neste caminho tão cheio de espinhos, mas certo de que não estamos sós.
Que pela tua graça possamos ser de fato Profissionais do Reino, cuja luz do nosso exercício profissional possa ser a tua Palavra.
Não sabemos como será, mas sabemos que podemos ser como está nos teus planos.
Ser profissional sério não é fácil e Profissional do Reino, menos ainda, pois a Tua Palavra pesa quando estamos lá no dia a dia do exercício de nossas profissões.
Não somos melhores que ninguém, mas somos sustentados pela tua misericórdia.
Que nos nossos momentos de fraqueza o teu Santo Espírito possa ser nossa fortaleza para que a gente possa prosseguir com seriedade e amor. O Amor que São Paulo tanto pregou.
Que este Amor a profissão possa ser inspirado no Espírito Santo para que haja perfeição segundo o teu querer.
Nas dificuldades que sejamos fortes em Teu Filho Jesus, para prosseguir e amar até o fim.
Conduza-nos pelos teus caminhos quando a possibilidade de nos perdermos quiser caminhar conosco. Conduza-nos por tuas veredas e que sejamos fiéis no propósito de ser de verdade profissionais formados à Luz do teu Evangelho e capazes de não deixar que outras coisas apaguem esta luz de nossas vidas profissionais.
Obrigada Senhor, porque por tua graça além de termos sido salvos e descoberto que a vida e a busca pela conversão vale a pena, descobrimos também que para nos fazer felizes permites que tenhamos nosso trabalho e dele termos motivos mais para te louvar e te bendizer.
AMÉM.
Da serva, irmã e amiga,
Amanda Damasceno Soares - GPP Maceió/Alagoas
Não podia imaginar que seria tão bom para minha formação humana e pessoal.
Para minha vida e missão, hoje como fisioterapeuta conclui que minha missão no meio acadêmico acabou e acabou mesmo e que preciso olhar além do GOU, que foi um tempo de graça e de bênção, tanto no GOU Santo Agostinho, da Estácio de Niterói, quanto no GOU Mãe, da UFF, os GOUs que em Niterói costumava participar. Este tempo passou... O tempo de viver as coisas de GOU se foi, deixando saudade... Agora é hora de olhar para frente e olhar com olhos de quem viveu experiências incríveis com o Espírito Santo nos GOUs citados e agora ser de fato e Profissional do Reino, cujo mimo do Senhor é ser fisioterapeuta.
Estou certa de que neste novo tempo de novas experiências com o Senhor e com seu Santo Espírito serão muito frutuosas porque nada do que é vivido com o Espírito Santo é em vão. Nada, nem mesmo os sonhos mais íntimos dos nossos corações. Como aquele que só Deus e Santa Teresinha bem conhecem e que sabem que vivo este sonho no Senhor, contando com a doce Misericórdia do Senhor.
Como profissional percebo que Deus me faz ir além, e não deixa por menos. É hora de ser estar no GPP e continuar a ser formada pelo Senhor para ser a profissional que Ele quer, até porque não dá mais para voltar e não dá mesmo... Mas também... Quem disse que eu quero voltar?
ORAÇÃO DO PROFISSIONAL DO REINO
Senhor,
Pedimos a graça de não andar sozinhos neste caminho tão cheio de espinhos, mas certo de que não estamos sós.
Que pela tua graça possamos ser de fato Profissionais do Reino, cuja luz do nosso exercício profissional possa ser a tua Palavra.
Não sabemos como será, mas sabemos que podemos ser como está nos teus planos.
Ser profissional sério não é fácil e Profissional do Reino, menos ainda, pois a Tua Palavra pesa quando estamos lá no dia a dia do exercício de nossas profissões.
Não somos melhores que ninguém, mas somos sustentados pela tua misericórdia.
Que nos nossos momentos de fraqueza o teu Santo Espírito possa ser nossa fortaleza para que a gente possa prosseguir com seriedade e amor. O Amor que São Paulo tanto pregou.
Que este Amor a profissão possa ser inspirado no Espírito Santo para que haja perfeição segundo o teu querer.
Nas dificuldades que sejamos fortes em Teu Filho Jesus, para prosseguir e amar até o fim.
Conduza-nos pelos teus caminhos quando a possibilidade de nos perdermos quiser caminhar conosco. Conduza-nos por tuas veredas e que sejamos fiéis no propósito de ser de verdade profissionais formados à Luz do teu Evangelho e capazes de não deixar que outras coisas apaguem esta luz de nossas vidas profissionais.
Obrigada Senhor, porque por tua graça além de termos sido salvos e descoberto que a vida e a busca pela conversão vale a pena, descobrimos também que para nos fazer felizes permites que tenhamos nosso trabalho e dele termos motivos mais para te louvar e te bendizer.
AMÉM.
Da serva, irmã e amiga,
Amanda Damasceno Soares - GPP Maceió/Alagoas
Carta a Brasília: uma síntese profética do ENP
Reunidos em Brasília, nós, Profissionais do Reino, reafirmamos nossa identidade de homens e mulheres,alcançados pelo amor e a misericórdia do Pai, em Jesus Cristo, que em comunhão, desejam viver em plenitude seu batismo como leigos e leigas católicos, inseridos nas realidades do mundo para renová-lo, construindo a Civilização do Amor.
Acolhemos o desejo de Deus, que nos chama a uma experiência pessoal e comunitária do Seu amor Trinitário, expresso de forma plena na Eucaristia e renovado sempre na experiência Pentecostal do Batismo no Espírito Santo.
Acolhemos da mesma forma ao Seu chamado de escutarmos, seguirmos e anunciarmos seu Filho,
primeiramente como seus discípulos e consequentemente como seus missionários, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo, em comunhão com a RCC e a Igreja, formando uma rede de amizade e solidariedade, capaz de – a partir das pequenas coisas como “sementes do reino”- construir um mundo novo.
Em resposta ao chamado do Senhor, decidimos e nos comprometemos a:
1. Buscá-lo constantemente na experiência do Batismo no Espírito Santo, nas diversas formas de oração pessoal e comunitária que a Mãe Igreja nos oferece, especialmente, através da escuta, meditação, anuncio e prática da Palavra.
2. Comprometermo-nos através da intercessão pessoal e comunitária sustentar nossos irmãos de caminhada, com nossa oração e sacrifício de louvor.
3. Vivermos pentecostes e suas consequências:
· na conversão pessoal diária; através do compromisso na formação integral e permanente como um missionário da modernidade.
· no compromisso de partilhar nossa vida (talentos) com nossos irmãos de comunidade local, regional e nacional, valendo-se principalmente da participação em nossa lista nacional dos GPP’s.
· na vida profissional, iniciando de forma concreta ações missionárias onde estamos inseridos (ambiente e âmbito do trabalho), partilhando nossas ações em uma rede de integração nacional.
· colocar nossa profissão (competência, conhecimento, experiência) a serviço do próximo especialmente o mais necessitado, através de ações na sociedade visando uma transformação cultural e política na construção de uma nação mais justa, fraterna e solidária.
· Criar pontes de diálogo para orientar os pré-universitários na escolha da profissão e universitários/formandos para o mundo de trabalho e inserção na sociedade.
4. Consolidar todo o dia 1º. de cada mês como momento de intercessão por todos os profissionais do Brasil e fazer do 1º. de Maio, um grande espaço de celebração, aprofundamento e divulgação do trabalho dos Profissionais do Reino de todo o Brasil.
5. Buscarmos a comunhão entre os grupos de profissionais com outras expressões da Igreja.
6. Iniciarmos um Planejamento Estratégico Nacional para atuação dos profissionais nos próximos dez a vinte anos pautados nos cinco pilares que gerem ações concretas na sociedade.
7. Que até o VI ENP (com a graça de Deus em 2012), tenhamos pelo menos um GPP por diocese no Brasil fruto de uma grande mobilização missionária de todos os Profissionais do Reino e seus respectivos GPPs.
8. Que dentro dos próximos encontros diocesanos, estaduais, regionais e nacionais de Profissionais tenhamos o momento das áreas de atuação visando a partilha e elaboração de projetos de ações específicos para a sociedade.
9. Desenvolver uma base de informação e tecnológia que gere unidade, formação e partilha de nossas experiências entre os profissionais e o mundo.
10. Devolver a Deus o que é de Deus: o tempo, os bens espirituais e materiais, os sonhos e deixar Deus ser Deus em nossas vidas.
“Grande é a tarefa que nos espera. Para todos os seres humanos, constitui quase um dever pensar que o que já se tiver realizado é sempre pouco em comparação com o que resta por fazer.” (João XXIII)
Por: Roseane Souto, coordenadora dos profissionais
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